segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Sobre o amor.

Ser realista em relação ao amor é um problema. É um problema porque tu pode ser taxado como pessimista, insensivel e, o pior de tudo, mau amado. Mas ser realista em relação ao amor nao é isso. Ser realista é saber que defeitos aparecem antes e depois do casamento. É saber que estar com uma pessoa nao te dá garantia de nada. É não se emocionar com qualquer musica apaixonada que toca na rádio. É nao acreditar em principe, nem em cavalo branco. Ser realista é saber que ninguem é propriedade de ninguem e que o amor quase sempre, nada mais é que uma compatibilidade de interesses. A vantagem de ser idealista é a ilusão momentânea. Os idealistas acreditam no amor até que a morte os separe e não até que o dinheiro os separe e podem, até viver mais intensamente uma paixão, por um curto espaço de tempo. Mas, realistas podem nao viver nada muito intenso, pois são mais pé no chão, mas concerteza, são protagonistas de relacionamentos bem mais duradouros.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

O avião e o planeta.

Sem dúvida, o avião é uma máquina. Esse instrumento nos permitiu descobrir a verdadeira fisionomia da terra. Na verdade, durante séculos, as estradas nos enganaram. Parecíamos aquela rainha que desejou conhecer os seus súditos e saber se eles gostavam do seu reinado. Os cortesãos para iludí-la, ergueram cenários felizes ao longo da estrada e pagaram a artistas para que dançassem ali. Fora daquele estreito caminho ela nem sequer entreviu nada, e não soube que pelos campos adentro seu nome era amaldiçoado pelos que morriam de fome. Assim, nós caminhávamos ao longo de estradas sinuosas. Elas evitam as terras estéreis, os rochedos, os areais; seguem as necessidades do homem e vão de uma fonte a outra fonte. Assim, enganados pelas curvas, que são indulgentes mentiras, perlongando, no curso de nossas viagens por essas estradas, embelezamos, durante muito tempo, a imagem de nossa prisão. Pensamos que esse planeta fosse úmido e suave. Mas nossa vida se aguçou e fizemos um progresso cruel. Com o avião aprendemos a linha reta. Logo que decolamos abandonamos essas estradas que se inclinam para os bebedouros, ou serpenteiam de cidade em cidade. Libertados, desde logo, das servidões queridas, libertados da necessidade das fontes, apontamos a proa para o alvo longíquo. Só então, do alto de nossas trajetórias retilíneas, descobrimos o embasamento essencial, o fundo de rocha, de areia, de sal em que, uma vez ou outra, como um pouco de musgo entre ruínas, a vida ousa florescer. Então somos transformados em físicos, em biologistas , examinando essas civilizações que enfeitam o fundo dos vales e às vezes, por milagre, se estendem como parques onde o clima as favorece. Então podemos julgar o homem por uma escala cósmica, observando-o através de nossas vigias como se fora através de instrumentos de estudo. Então, relemos a nossa história. Exupery em "Terra dos Homens"

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Duas décadas.

Agora são 23:30. Segundo meu calendario vital, daqui a 30 minutos, completo duas décadas de existência. Não sei porque, fazer aniversário me deixa meio depressiva. Por incrivel que pareça, calculo nesse dia, minhas conquistas sociais, pelo número de felicitações que recebo, que são poucas. Calculo agora, o peso das proximas duas décadas. É nesse periodo que a nossa existência deve, ou deveria atingir seu ápice. Eu tenho esses 20 anos pra adquirir estabilidade financeira, sucesso profissional e pessoal, além de estabilidade emocional. Se não encontrei a felicidade até agora, preciso procurá-la. São só 20 anos. Depois dos 40, só poderei desfrutar do que conseguir. Ou talvez enfrentar uma tremenda frustração. Depende só de mim e das minhas escolhas. Estou me sentindo cansada. Imagino quando eu estiver completando 50. Eu já tenho aquela sensação de brevidade da vida agora, imagino eu como me sentirei depois. As vezes acho que a nossa limitação como seres humanos, essa incerteza que nos cerca, mas que fingimos que não é nada, se agrava comigo, porque eu penso toda hora nisso. Embora o peso dos anos seja dificil de enfrentar, acho que vale a pena enfrentar o desafio de viver. Cada ano que passa, é um ano a menos, mas uma vitoria a mais. Feliz Aniversario!

Frustração...

...conheço bem a cara dela, o gosto dela, e a força dela. Frustação é consequência daquela força que as vezes nos domina e diz não faça, embora nosso coração queira fazer. Ela fica lá, falando baixinho, não vai, não vale a pena, é desgastante, a vida é uma só, não faça isso se tu não quer. Frustração é resultado de comodidade, a gente não faz, porque se a coisa é dificil, é melhor escolher o caminho mais facil e a profissão mais fácil. Mas e como será a relação com a nossa propria consciência lá na frente? como vou encarar o espelho, sabendo que eu poderia ter usado meu parêntese na existência de uma forma gratificante. Mesmo que o esforço te faça perder uns anos de vida, por cansaço mental, no fundo vale a pena. A unica coisa que vale mesmo, é nosso sentimento perante a gente mesmo e nossa realização como ser humano. A vida é de fato uma só, até que se prove o contrário, e o fim dela, espreita. "Já que a morte me tem suspenso sobre o abismo, por um fio, que leve de mim apenas, o casulo vazio".

terça-feira, 28 de julho de 2009

Sobre Aviões e Musicas.

Embora Aviões e Musicas, pareçam não ter muito em comum, me peguei pensando outro dia que podem ser facilmente comparados. A musica, a arte de cantar, ou simplesmente só ouvir é uma emoção que somente pode ser vivenciada no momento em que a executamos, é uma arte instantânea, não é como um quadro por exemplo, imovel. A música tem pontos altos e baixos e vai despertando emoções durante a sua evolução. Assim, é a arte de voar. Um voo possui várias fases: -a decolagem, o planeio, o voo de cruzeiro-, e um voo, também tem seu ponto alto, que pra mim, consiste na decolagem. A ação de aplicar full power, correr na pista, levantar a cauda e rodar o avião, consiste na ação de se lançar aos ares, e ir de encontro ao desconhecido, quebrando o paradigma de que o homem, na sua limitação, não pode voar. Não importa se você está em um aero boero ou em um air bus, eu nunca pilotei um air bus, mas quase posso afirmar, que a emoção é a mesma, salvo, algumas diferenças de velocidade. Cantando ou voando, é nesses momentos em que se coloca emoção, e a arte surge do momento presente, onde está a ação de superar capacidades. Se eu não fosse piloto, acho, que seria cantora. ;D

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Sonhando.

Quanto tempo de vida perdemos imaginando coisas, cenas, encontros, viagens. Coisas que talvez aconteçam, outras que não tem nem possibilidade, são só fruto da nossa fértil imaginação. E mesmo aquilo que acontece, nunca é fiel a nossa idealização, afinal nada substitui a realidade, o momento presente. Porém meu objetivo aqui não é falar das nossas imaginações, e sim dos nossos sonhos. Os sonhos são a única forma em que na maioria das vezes, muito do que imaginamos, pode se tornar realidade, e aquele filme que passa pela nossa cabeça, rente aos nossos olhos, é estranho, mas é bom, é aquela experiência onde podemos ficar como meros observadores de um filme, um longa, um documentário onde o papel principal é representado pela gente mesmo.

segunda-feira, 29 de junho de 2009

depois da tempestade, vem a calmaria...

domingo, 10 de maio de 2009

Evoluindo.

Pensar em pessoas, é ajudá-las em sua evolução. Conhecendo sua essência, suas necessidades e expectativas de vida, aprendemos que todos, sem distinção, estamos em busca de crescimento, e essa fonte é inesgotável, porque a cada momento somos surpreendidos com o novo, com a infinita e surpreendente visão do inesperado. Questionamos o porque, a razão, os motivos da mudança. Mas, com ela, aprendemos a desenvolver estratégias que nos conduzam ao novo cenário criado e nos remetem a trilhar novos caminhos.
Toda essa dinâmica faz de nós seres mutáveis. Adaptáveis camaleões. E, na essência de nossa existência, entendemos que a vida é feita de ciclos, momentos de pura evolução. Viver é evoluir. Viver é transformar, é repensar. Talvez o certo de hoje, seja o errado de amanhã. Talvez o projetado para o futuro, seja o realizável no proximo instante. A unica certeza é de que nada, exatamente nada, será igual e permanecerá imutável. Mesmo os nossos pensamentos, são reconstruídos por outras vozes. Vozes amigas, vozes conselheiras, vozes desconhecidas. Mas que, em algum momento, tornam-se nossas vozes.
Aprendemos então, a olhar para o outro, com um "quê" de atenção. Talvez ele tenha a minha resposta. Ou, talvez, eu possa ser a sua solução. Ninguém é, essencialmente único. Somos partes integradas. E para que nossa evolução seja completa, precisamos somar nossas convicções. O segredo é viver em busca de algo. É incansavelmente, estarmos querendo o algo mais. Mais da vida, mais dos nossos sonhos. Mas principalmente, mais de nós mesmos. Não há formula especial, não há receitas de sucesso. Antes do fim, existe o aprendizado. E essa conquista pode e deve ser eterna.

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Nota mental nº6

"Quando se ama, não é preciso entender o que se passa lá fora, pois tudo passa a acontecer dentro de nós."

That's the point.

As vezes me pergunto até que ponto somos capazes de nos sujeitar a fatores que nos encomodam por uma causa nobre. É tão difícil saber nosso limite. É tão difícil assimilar que já não temos paciência e fôlego pra aguentar tudo e que chega um ponto em que é preciso fazer uma escolha, escolher entre o presente, ou entre o futuro. Entre o presente relativamente cômodo ou entre a luta por um sonho, sonho este que a essas alturas a gente nem mais tem certeza se é esse mesmo, já tá quase escorrendo, se esvaindo, e é bom agarrar a última restia de sonho, antes que ele se perca de vez.
"Custa tanto ser uma plena, que muito poucos são aqueles que tem a coragem de pagar o preço. É preciso abandonar por completo a busca pela segurança e correr o risco de viver com os dois braços. É preciso abraçar o mundo como um amante. É preciso aceitar a dor como condição da existência. É preciso cortejar a dúvida e a escuridão como preço do conhecimento. É preciso ter uma vontade obstinada no conflito, mas também uma capacidade de aceitação total de cada consequencia do viver e do morrer." Morris West em "As Sandálias do Pescador".

sábado, 4 de abril de 2009

Vítimas do acaso.

Hoje me peguei pensando em como o destino foi compassivo com duas almas perdidas, talvez, em seu meio porém esperançosas de que aquele dia chegaria. A linha entre o nosso encontro e desencontro era tão tênue que pensando agora chega a me assustar, uma fração de segundo podia ter traçado um destino diferente pra nós, um destino desencontrado. Fomos vitimas de um acaso tão conveniente. Poderia não ter acontecido, se, eu tivesse aquele ano passado na UFRGS em Porto Alegre, como não passei fiquei na duvida se faria RI ou Turismo, lembro tão nitidamente da minha dúvida no momento de me inscrever pro vestibular. Mas lembro também em como meu instinto foi claro, e assim escolhi fazer RI. Pensei tantas vezes em trocar de faculdade, de curso depois, mas nunca o fiz. Pensei depois se iria naquela viagem a Foz do Iguaçu. Mas fui. E eu que pensei que meu instinto estaria aguçado quando a hora chegaria, mas não, fiquei eu lá, entediada naquela palestra. Ainda bem que tu, me reconheceu, perdida lá, no meio, de cara amarrada. Tu me viu e achou que eu tinha sorrido pra ti. Veio lá, apertou minha mão, e eu, te achei chato, muito chato, sai de lá. Mas tua persuasão me venceu, e te agradeço tanto por isso. E penso hoje em como as coisas sempre foram assim na minha vida, por acaso. Em como eu fui agraciada pelo destino, em como ele fez, cair bem na minha frente, o que eu no fundo sempre esperei, bem de acordo com a minha expectativa. Enfim, obrigado por me amar.

quinta-feira, 26 de março de 2009

Como diria Shakespeare: depois de algum tempo você aprende...

Chega um tempo em que é preciso abandonar o velho all star branco desde os tempos da oitava série, guardá-lo, pra quem sabe doar na campanha do agasalho do ano que vem. Chega um tempo em que não dá mais pra sair de casa sem maquiagem, sem ser condenado a ficar com aquela cara de peixe morto, afinal os nossos olhos não brilham mais como antigamente e precisam sim daquele rimel alongador natura pra quem sabe levantar o olhar cansado já, das responsabilidades da fase adulta. Nossa responsabilidade conosco não se limita agora, a apenas fazer o tema da escola e brincar. Agora temos que trabalhar, e fazer malabarismos com dinheiro, tempo, prioridades, família, amigos e afins. Agora sentimos na pele algumas coisas que antes, na infância parecia mito. Como o sono por exemplo, afinal nas longas tardes de domingo enquanto a gente queria ir jogar bola, nossos pais queriam era descansar. A gente também não precisava ser simpático com pessoas indesejáveis, era só se esconder atrás da porta ou embaixo da cama e pronto. Mas agora temos o peso de nossas escolhas, o peso de ser responsável por cada passo em falso, por cada tombo e por cada conquista. E cada vez mais queremos a leveza da independência e o peso da liberdade.

quinta-feira, 12 de março de 2009

Profunda Limitação

Nossa limitação como seres humanos no sentido do entendimento de algumas coisas inerentes a nossa existência, às vezes me assusta, outras, me conforta. Afinal, pra que se preocupar pra onde a gente vai depois de morrer, se não temos capacidade de compreender a amplitude de nosso destino natural, sim porque, se você começar a pensar nisso, não chegará a lugar nenhum, pois em um determinado ponto, você será tomado por um sentimento de vazio tão profundo, maior que você, logo, voltará ao ponto inicial. Assim nos vemos diante de inúmeras opções de apegos terrestres que buscam nada mais do que servir de consolo e suprir esse vazio desconhecido que nos toma de surpresa às vezes. Porém, estamos todos no mesmo barco, nesse momento presente, que não conheçe passado, nem futuro. Se soubéssemos todas as respostas, seria melhor?! talvez. Na verdade essa nossa dúvida sobre se vamos ter juizo final, se vamos voltar ou não, é que garante que andemos pelo caminho reto, ou não. Mas sobretudo é essa dúvida cruel, que faz com que a gente "viva la vida" e busque a palavrinha mágica denominada "felicidade", afinal, garantir o aqui e agora é nossa única certeza.

quarta-feira, 11 de março de 2009

A Alegria na Tristeza

Tomei o título dessa postagem emprestado da sábia escritora Martha Medeiros, pois ele, define bem meu objetivo. Numa das cenas do Filme: -Ensaio sobre a Cegueira-,um dos personagens diz certa hora: - Alegria e tristeza, não podem ser comparadas à água e óleo, pois coexistem. De fato, convenhamos que temos certa dificuldade em alcançar a plena felicidade. Quando parece que tá tudo bem a gente pensa: - Éeeee, bom demais pra ser verdade, ou sei lá, vem aquela pontada de preocupação, ou algo do gênero: - Com licença, Providência Divida, mas mas, é comigo mesmo?!. Porque temos dificuldade em ser feliz? talvez devido a sociedade individualista, ou talvez pela nossa fraqueza como seres humanos que nos impossibilita da total perfeição. Os sentimentos são os principais vilões da história, pois estão em constante mudança de rumo, de atitude. O pior nessa história é lidar com nossas indagações, dúvidas, anceios, arrependimentos, pois nesse caso, não há jurisprudência, não há fórmula. Bom seria se pudessemos ser o outro de vez em quando, pra aprender alguma coisinha, pra roubar algum pensamento, alguma atitude, alguma experiência, o bom humor. Mas não, não dá. Precisamos determinar, nós mesmos, como lidar com a nossa própria complexidade e fraqueza, com a alegria e a tristeza. Com a alegria na tristeza. Vence àquela que decidirmos alimentar.

terça-feira, 3 de março de 2009

Gosto de ti, pelo teu jeito sincero. Pelo teu entusiasmo do bom dia. Pelo teu ótimo humor, que supera e confunde o meu, péssimo. Pelo teu jeito de me ouvir, analisar, indagar, questionar, "judiar". Por tu ser acessível, e enfrentar a gilete e tesoura por minha causa. Pelos abraços de urso, que quase quebram minhas costelas. Gosto do modo on, do modo off. Dos sorrisos sempre diplomáticos, dos argumentos - que quase nunca me convencem-. Pelo cuidado, pela criatividade, pela lembrança. Pelas rosas, vermelhas e comunistas, pelo livro, pela cam, pelo UNESUL. Gosto das tuas mãos, grandes, afáveis e seguras, das tuas fotos, que tu nunca me manda. Gosto de ti, por ser meu entusiasta, meu amigo, meu cúmplice, meu namorado.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Tengo que confesarte ahora nunca creí en la felicidad a veces algo se le parece pero es pura casualidad. Luego me vengo a encontrar con tus ojos me dan algo más sólo tenerte cerca siento que vuelvo a empezar. Yo te quiero con limón y sal, yo te quiero tal y como estás, hace falta cambiarte nada. Yo te quiero si vienes o si vas,si subes y si bajas y no estás seguro de lo que sientes Sólo tenerte cerca siento que vuelvo a empezar. Julieta Venegas.
"Há sentimentos que transcendem este limitado recurso que utilizamos,
- As palavras..."

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Falar do Branco

Às vezes me pergunto como é responder fielmente à vocação de blogueiro. Nós corajosos mortais às vezes corremos o risco de ser atirados à segunda geração do romantismo, o Mal do Século -cof cof - tudo porque, resolvemos de uma hora para outra: amar. Porém nós, em busca da nobre causa de expressar aquilo que sentimos, somos às vezes tomados por um mal súbito: a falta de inspiração. Ou pior, talvez até não seja a falta dela, pois inspirações temos muitas, mas seria algo mais profundo, um sentimento quase que sagrado, que nós que escrevemos às vezes somos tomados, o sentimento de não conseguir ser fiel aos nossos reais sentimentos, o sentimento de não poder os transmitir aqui da real forma em que se apresentam.Mas como fieis à nossa causa, vamos em frente, e sempre arrumamos um jeito de resgatar nosso tema preferido, quer de forma direta ou subentendida: -o vermelho coração-. Nem que o tema, às vezes: seja branco.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Nota mental nº 5

Se você quase quebrou a minha mão e eu nem percebi, nem te vi meu amor. Como poderia saber? Tanta gente que eu conheci . Não me encontrei só me perdi. ;D

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Nota mental nº 4

Embora as vezes o futuro seja incerto e parece estar longe, muito longe, pensei eu com meus botões:
- Recebe com destreza e simplicidade esse presente do acaso.

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

ps. amei a foto nova.

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"e assim, aplacados meus instintos, deixei que indistintos vultos me conduzissem ao recesso no qual, solitário, pulsa o coração.." Eduardo Alves da Costa





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Nota mental nº 3

- dona angelina, eu sei que é tarde mas... um rapaz com um penteado legal bateu na porta da sua neta. by Ariel

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Eu fico nervosa...
toda vez que [Crash into me - Dave mathews band] começa a tocar no telefone.
Nesse momento travo uma luta interior para aquietar a alma e dizer a mim mesma
- Tá tudo bem Cíntia, é só o Arielzito ligando.
E aí, o sotaque fica acentuado, eu esqueço o que pensei o dia inteirinho em falar, também esqueço as palavras, os termos, as expressões. Esqueço que eu sou a Cíntia, e tenho medo de vacilar, de não saber a resposta.
Mesmo assim, eu vacilo as vezes.
Dai fico em silêncio. Atordoada.
Dai eu caminho, sento, levanto.
Mas no final, tudo fica bem, não há o que temer.
Tudo é tão....recíproco.

Nota mental nº 2

Ontem fui dormir pensando, confesso, em qual seria o impacto da manhã. Na verdade achei que minha resposta sempre diplomática, não estava à altura da tua pergunta, sempre perturbadora.
Mas então, será que respondi?!
- Ainda estamos subentendidos?!

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Nota mental nº 1

Tive aquela sensação quase se alívio, de quando a gente encontra o amor de verdade...

Assunto: Re: então...

Talvez hoje eu tenha descoberto uma fonte inesgotável de inspiração que provém de uma conversa sutil subentendida de msn finalizada pela leitura de algum livro até que eu aquiete minha alma e adormeça. Quando isso acontece tenho que ligar novamente o computador pois nao consigo esperar até o outro dia e disso sempre resulta um recado ou um depoimento, sempre!. Nos livros sempre encontro algo que vem de encontro ao que estamos vivendo, algo que define a nossa situação...estranha ;), e foi hoje, extamente agora às 02:00 da manhã que levantei da cama e resolvi vir para cá inaugurar minha nova modalidade triunfal. A partir de hoje Ariel, meu blog será destinado a te dizer, sim a ti, aquilo que não podemos eternizar em outro lugar, aquilo que ficaria ofuscado talvez, subentendido, aquilo que não consigo te dizer as vezes. Aqui farei nossa contagem regressiva e aqui relatarei nossas viagens, modalidade que será inaugurada mês que vem.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Esperança

Hoje ao levantar me questionei a respeito de qual é a fonte de energia e força que nos impulsiona a enfrentar mais um fascinante porém cansativo e desafiante dia de estudo, de trabalho, de mundo.
- Um sonho?, uma pessoa?, um ideal? um objetivo financeiro/intelectual/pessoal? Talvez...mas todas essas possibilidades tem um nome. ESPERANÇA. Como não é possível prever até quando será nossa passagem por aqui, até quando nosso romance vai durar, até quando nossos pais vão viver, nós, meros mortais, iniciamos sempre mais um dia, com a esperança renovada de que um dia chegaremos, que um dia conseguiremos, que um dia teremos, que um dia seremos. Nossa condição humana, nada mais se resume a uma doce ilusão transformada em bola de neve que reitera diariamente nossos objetivos e anseios, que os renova, molda, reduz.