sábado, 4 de abril de 2009

Vítimas do acaso.

Hoje me peguei pensando em como o destino foi compassivo com duas almas perdidas, talvez, em seu meio porém esperançosas de que aquele dia chegaria. A linha entre o nosso encontro e desencontro era tão tênue que pensando agora chega a me assustar, uma fração de segundo podia ter traçado um destino diferente pra nós, um destino desencontrado. Fomos vitimas de um acaso tão conveniente. Poderia não ter acontecido, se, eu tivesse aquele ano passado na UFRGS em Porto Alegre, como não passei fiquei na duvida se faria RI ou Turismo, lembro tão nitidamente da minha dúvida no momento de me inscrever pro vestibular. Mas lembro também em como meu instinto foi claro, e assim escolhi fazer RI. Pensei tantas vezes em trocar de faculdade, de curso depois, mas nunca o fiz. Pensei depois se iria naquela viagem a Foz do Iguaçu. Mas fui. E eu que pensei que meu instinto estaria aguçado quando a hora chegaria, mas não, fiquei eu lá, entediada naquela palestra. Ainda bem que tu, me reconheceu, perdida lá, no meio, de cara amarrada. Tu me viu e achou que eu tinha sorrido pra ti. Veio lá, apertou minha mão, e eu, te achei chato, muito chato, sai de lá. Mas tua persuasão me venceu, e te agradeço tanto por isso. E penso hoje em como as coisas sempre foram assim na minha vida, por acaso. Em como eu fui agraciada pelo destino, em como ele fez, cair bem na minha frente, o que eu no fundo sempre esperei, bem de acordo com a minha expectativa. Enfim, obrigado por me amar.