segunda-feira, 9 de abril de 2012

Well, I decided to get you free, as you want and have been showing. I waited so long for answers and after so long there was more to wait. So I decide to seat and wait. I decided to disregard the time. You were right, you need to be free. There is no anger, no death, only regret and love, and that I understand very well. I realize that is your choice, not mine. I love you, this is enough for me, but it is not enough for you. You have your own reasons. I know that when you receive this I will have lost you, forever. You have been waiting for this. Please don’t think that I give up, I don’t. I will continue waiting, maybe one month, one or ten years, we don’t know. I hope you remember me. I hope our love has worth it. Throughout my life I‘ve loved, I’ve lied, I’ve hurt, I’ve lost, I’ve missed, I’ve trusted, I’ve made mistakes, but most of all I’ve learned.

Seria mais fácil saber que tu morreu. Seria mais fácil curar uma ferida diante de um sentimento dividido pela eternidade. Mas não, tu ainda vive, somewhere. Teu coração ainda bate, não mais por mim, mas bate. O sangue ainda corre pelas tuas veias e a tua boca maravilhosa ainda sorri, e eu não posso mais beijar a parte do teu corpo que eu mais amei, e, bom, acho que ainda amo. Eu tentei, eu juro que tentei controlar essa força incontrolável que pulsa dentro de mim em direção a ti.. mas ela foi mais forte que eu, tão forte que fez com que eu destruísse até o amor e o respeito que tu sentia por mim. Perdi minha credibilidade, por insegurança, de graça. Eu sou teimosa, eu nadei contra a corrente, nadei contra as possibilidades, contra as opiniões, eu larguei tudo e todos. Eu passei por cima de mim, do meu instinto, da minha intuição, da vontade de todo o universo pra ficar contigo, pra saciar meu vício. Mas o destino foi mais forte que eu, eu corri atrás de um fantasma que não posso mais alcançar, eu cheguei sempre atrasada. Eu cheguei no limite da insanidade, no limite da loucura, eu perdi a educação, o bom senso, para acorrentar algo que nunca foi meu, algo que eu nunca fui merecedora de possuir, teu amor. Eu me pergunto porque essas coisas acontecem, a vida já é tão contraditória, e além disso ela quer nos testar o quão forte a gente pode ser diante da tentação do paraíso, transformando repentinamente tudo no mesmo inferno. A gente só tem direito de experimentar alguns lapsos de paraíso na vida, depois tudo se transforma em inferno. Obrigada por me mostrar quão bom o paraíso e a felicidade podem ser. Te odeio por me tirar o direito de ser feliz e por ser tão egoísta a ponto de destruir minha capacidade de acreditar na felicidade.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Prozac Nation

é um filme que conta a historia de uma estudante de jornalismo americana que entra em depressão devido as pressões interiores e exteriores que assolam a vida de qualquer um de nos, nessa fase onde temos que tomar decisões importantes para o futuro. A personagem era uma aluna exemplar que de uma hora pra outra passa a nao ter mais controle proprio e por motivos nao aparentes perde a capacidade de fazer o que ela sabia melhor: escrever. Os sentimentos que perpassam seu dia a dia são bem nitidos, como a sensação de vazio, de negativismo, de incompreensão pelos demais que torna muito difícil a tolerância do trivial. Só nós Estados Unidos mais de 300 milhões de receitas são feitas por ano, com Prozac e outros anti-depressivos. Embora haja controvérsias sobre as causas da depressão, os remédios proporcionam um avanço primeiro gradual e depois rápido no tratamento. Como a personagem mesmo diz no filme, o remédio não traz a cura, mas te permite respirar novamente, traz de volta uma leveza e uma serenidade para enfrentar a vida novamente.
"Da mesma forma que desmoronei, eu voltei a levantar, gradualmente, e depois, rapidamente." Elizabeth Wurtzel

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Happy b-day.

Nos últimos anos eu costumava fazer uma retrospectiva quando eu completava mais um ano. Mas esse ano eu simplesmente não fiz. Eu percebi que eu não ligo muito mais pra essas formalidades. Eu sempre esperei demais dos outros nesse dia, demonstrações de afeto e de lembrança, porém, eu me dei conta de que completar mais um ano de vida deve ser uma celebração pessoal e interior de gratidão pela chance de ter vivido e ter tido 365 oportunidades de realizar novas experiências. Gratidão pelo dom da vida, proporcionado a mim pela simples lei da natureza e não por intervenção divida. Oportunidade essa que em grande parte dos dias eu desperdicei, gastando energia com coisas medíocres e com a rotina massante. Me reservei o direito de não ligar tanto pra esse dia e não criar tanta expectativa, assim fui surpreendida sem esperar e meu dia foi bem mais leve. Os anos tem passado voando, e eu tenho tentado manter o mesmo animo de sempre em nao desperdiçar nenhum minuto desse precioso tempo, sendo verdadeira comigo mesmo, e buscando tirar proveito de qualquer experiencia, - por menor que seja - que eu possa ter.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Sobre o amor.

Ser realista em relação ao amor é um problema. É um problema porque tu pode ser taxado como pessimista, insensivel e, o pior de tudo, mau amado. Mas ser realista em relação ao amor nao é isso. Ser realista é saber que defeitos aparecem antes e depois do casamento. É saber que estar com uma pessoa nao te dá garantia de nada. É não se emocionar com qualquer musica apaixonada que toca na rádio. É nao acreditar em principe, nem em cavalo branco. Ser realista é saber que ninguem é propriedade de ninguem e que o amor quase sempre, nada mais é que uma compatibilidade de interesses. A vantagem de ser idealista é a ilusão momentânea. Os idealistas acreditam no amor até que a morte os separe e não até que o dinheiro os separe e podem, até viver mais intensamente uma paixão, por um curto espaço de tempo. Mas, realistas podem nao viver nada muito intenso, pois são mais pé no chão, mas concerteza, são protagonistas de relacionamentos bem mais duradouros.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

O avião e o planeta.

Sem dúvida, o avião é uma máquina. Esse instrumento nos permitiu descobrir a verdadeira fisionomia da terra. Na verdade, durante séculos, as estradas nos enganaram. Parecíamos aquela rainha que desejou conhecer os seus súditos e saber se eles gostavam do seu reinado. Os cortesãos para iludí-la, ergueram cenários felizes ao longo da estrada e pagaram a artistas para que dançassem ali. Fora daquele estreito caminho ela nem sequer entreviu nada, e não soube que pelos campos adentro seu nome era amaldiçoado pelos que morriam de fome. Assim, nós caminhávamos ao longo de estradas sinuosas. Elas evitam as terras estéreis, os rochedos, os areais; seguem as necessidades do homem e vão de uma fonte a outra fonte. Assim, enganados pelas curvas, que são indulgentes mentiras, perlongando, no curso de nossas viagens por essas estradas, embelezamos, durante muito tempo, a imagem de nossa prisão. Pensamos que esse planeta fosse úmido e suave. Mas nossa vida se aguçou e fizemos um progresso cruel. Com o avião aprendemos a linha reta. Logo que decolamos abandonamos essas estradas que se inclinam para os bebedouros, ou serpenteiam de cidade em cidade. Libertados, desde logo, das servidões queridas, libertados da necessidade das fontes, apontamos a proa para o alvo longíquo. Só então, do alto de nossas trajetórias retilíneas, descobrimos o embasamento essencial, o fundo de rocha, de areia, de sal em que, uma vez ou outra, como um pouco de musgo entre ruínas, a vida ousa florescer. Então somos transformados em físicos, em biologistas , examinando essas civilizações que enfeitam o fundo dos vales e às vezes, por milagre, se estendem como parques onde o clima as favorece. Então podemos julgar o homem por uma escala cósmica, observando-o através de nossas vigias como se fora através de instrumentos de estudo. Então, relemos a nossa história. Exupery em "Terra dos Homens"

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Duas décadas.

Agora são 23:30. Segundo meu calendario vital, daqui a 30 minutos, completo duas décadas de existência. Não sei porque, fazer aniversário me deixa meio depressiva. Por incrivel que pareça, calculo nesse dia, minhas conquistas sociais, pelo número de felicitações que recebo, que são poucas. Calculo agora, o peso das proximas duas décadas. É nesse periodo que a nossa existência deve, ou deveria atingir seu ápice. Eu tenho esses 20 anos pra adquirir estabilidade financeira, sucesso profissional e pessoal, além de estabilidade emocional. Se não encontrei a felicidade até agora, preciso procurá-la. São só 20 anos. Depois dos 40, só poderei desfrutar do que conseguir. Ou talvez enfrentar uma tremenda frustração. Depende só de mim e das minhas escolhas. Estou me sentindo cansada. Imagino quando eu estiver completando 50. Eu já tenho aquela sensação de brevidade da vida agora, imagino eu como me sentirei depois. As vezes acho que a nossa limitação como seres humanos, essa incerteza que nos cerca, mas que fingimos que não é nada, se agrava comigo, porque eu penso toda hora nisso. Embora o peso dos anos seja dificil de enfrentar, acho que vale a pena enfrentar o desafio de viver. Cada ano que passa, é um ano a menos, mas uma vitoria a mais. Feliz Aniversario!

Frustração...

...conheço bem a cara dela, o gosto dela, e a força dela. Frustação é consequência daquela força que as vezes nos domina e diz não faça, embora nosso coração queira fazer. Ela fica lá, falando baixinho, não vai, não vale a pena, é desgastante, a vida é uma só, não faça isso se tu não quer. Frustração é resultado de comodidade, a gente não faz, porque se a coisa é dificil, é melhor escolher o caminho mais facil e a profissão mais fácil. Mas e como será a relação com a nossa propria consciência lá na frente? como vou encarar o espelho, sabendo que eu poderia ter usado meu parêntese na existência de uma forma gratificante. Mesmo que o esforço te faça perder uns anos de vida, por cansaço mental, no fundo vale a pena. A unica coisa que vale mesmo, é nosso sentimento perante a gente mesmo e nossa realização como ser humano. A vida é de fato uma só, até que se prove o contrário, e o fim dela, espreita. "Já que a morte me tem suspenso sobre o abismo, por um fio, que leve de mim apenas, o casulo vazio".

terça-feira, 28 de julho de 2009

Sobre Aviões e Musicas.

Embora Aviões e Musicas, pareçam não ter muito em comum, me peguei pensando outro dia que podem ser facilmente comparados. A musica, a arte de cantar, ou simplesmente só ouvir é uma emoção que somente pode ser vivenciada no momento em que a executamos, é uma arte instantânea, não é como um quadro por exemplo, imovel. A música tem pontos altos e baixos e vai despertando emoções durante a sua evolução. Assim, é a arte de voar. Um voo possui várias fases: -a decolagem, o planeio, o voo de cruzeiro-, e um voo, também tem seu ponto alto, que pra mim, consiste na decolagem. A ação de aplicar full power, correr na pista, levantar a cauda e rodar o avião, consiste na ação de se lançar aos ares, e ir de encontro ao desconhecido, quebrando o paradigma de que o homem, na sua limitação, não pode voar. Não importa se você está em um aero boero ou em um air bus, eu nunca pilotei um air bus, mas quase posso afirmar, que a emoção é a mesma, salvo, algumas diferenças de velocidade. Cantando ou voando, é nesses momentos em que se coloca emoção, e a arte surge do momento presente, onde está a ação de superar capacidades. Se eu não fosse piloto, acho, que seria cantora. ;D