segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Perdi o medo da morte.....

“A tempos já vinha percebendo, que as vezes o que parecia ser verdade pra mim, diante de um fato qualquer (que geralmente devido à sua intensidade não é tão banal assim), passa a ser reeditado, e confirma a tese: não existem verdades absolutas, e nem sentimentos absolutos, nem nada, (claro, só a morte, mas a morte não permite nada, por si só, se complementa), mas a vida, como a vida é contraditória, pro bem e pro mau, mau talvez seja uma palavra forte, mas devido à maneira como certas coisas se apresentam, causam um estrago danado. Mas, pois bem, voltando ao objetivo inicial, antigamente eu achava que a vida era breve demais, que o tempo era curto demais, e vivia apavorada, com medo da morte, pensando que se ela me arrebatasse “logo”, seria um enorme desperdício de vida, afinal eu to recém no começo. Mas como tudo nessa vida é passageiro, tudo muda, eu percebo agora que a vida é longa, longa demais e o tempo, não é curto, é enorme. - Perdi o medo da morte -.A vida é tão longa que nos permite errar tantas vezes e quebrar a cabeça mais outras e mesmo assim, a gente sofre e depois erra de novo, e mais uma vez e mais uma. Por isso, mesmo eu estando apenas no começo, me sinto no fim, ou melhor, às vezes queria estar no fim,[não é apologia ao suicídio] é porque as vezes sinto que já errei o suficiente, que não vou suportar as outras decepções e avalanches que virão, e o que mais incomoda é que no fim, a tomada de consciência é sempre a mesma, porque a intuição nunca engana, a gente no fundo sempre sabe julgar e discernir, grosso modo “onde dá, e onde não dá”, onde vale a pena e onde não vale, e no final não tem onde colocar a culpa, porque a culpa é da gente mesmo, porque nós somos responsáveis por nossas atitudes, enfim, responsáveis por nossa vida, por nossas escolhas quer sejam certas quer sejam erradas.” C.L.T

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