terça-feira, 14 de outubro de 2008

Sexo Frágil

Há séculos que as protagonistas do termo sexo frágil somos nós mulheres. Há anos somos vistas como sensíveis, românticas, idealistas, e fracas muitas vezes tanto física como emocionalmente. Os homens - o sexo forte - esses sempre desempenharam aquele papel de patriarcas, de durões e claro aqueles que nunca nem sequer souberam o quão salgada uma lágrima pode ser. Mas eu me pergunto até que ponto esses paradigmas podem ser utilizados e são efetivos hoje em dia,sim pois se formos falar em termos de profissão hoje em dia as mulheres sustentam a casa, pilotam avião, e tem mulher que até já foi pro espaço. Existem homens que cozinham, lavam, passam, enfim, será que os papéis se inverteram? não, pois não há nada que um homem faça que uma mulher não possa fazer e vice e versa. Mas vamos falar em questões afetivas, o que mais me chama atenção é que na verdade os homens parecem estar sendo vítimas de uma epidemia, muito bem caracterizada por Martha Medeiros como vulgaridade afetiva (muitos parceiros (a), pouco afeto). Os homens o sexo forte, não sabem lidar com sentimentos e com sua carência, carência essa presente em todo ser humano. Assim partem à uma busca incansável, sem precedentes por prazer e tentam preencher a todo o custo a lacuna da sua carência, a lacuna da sua sexualidade. Não entraremos no mérito de opção sexual, embora muitas das opções sexuais alternativas, refletem o tema abordado aqui. O que mais me espanta não é a opção e sim a maneira como a ocultam e continuam vivendo falsamente, na sociedade. A postura das mulheres hoje em dia me soa muito mais consciente e madura, isso é, as mulheres tem se posicionado (salvo excessões), de forma mais independente, mais concisa, mais responsável, a mulher do século XXI deixou de ser a simples Amélia de tempos atrás, e agora tem muitos outros nomes, é multi-facetada. Hoje em dia, as mulheres preferem a cabeça ao invés de um traseiro, os homens perdem a cabeça por um.

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